O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Agehab (Agência de Habitação Popular), em parceria com a Amhasf (Agência Municipal de Habitação de Assuntos Fundiários), entregou mais nove unidades habitacionais famílias, na manhã desta sexta-feira (3), no residencial José Teruel, na Rua Cenira Soares Magalhães, em Campo Grande.
As unidades habitacionais são destinadas para as famílias do assentamento precário “Cidade de Deus”, com previsão de 150 unidades, sendo 98 no Residencial José Teruel e 52 no Jardim Canguru. O investimento total é de R$ 9.207.851,09, sendo R$ 7.808.665,63 com recurso do Estado e R$ 1.399.185,46, do município.
Ter a casa própria é a realização de um sonho para o torneiro mecânico, Edeir, que mora há anos em um barraco com a esposa e os três filhos. “Espero por isso há nove anos, principalmente pela segurança da minha família. Meus filhos e minha esposa não vão mais morar em um barraco com goteiras, estragando tudo nossas coisas e nossos móveis”, desabafou.
Emocionado, o servente Jorge Surubi, de 35 anos, contou as dificuldades que enfrentou morando em um barraco com a família. “Foram mais de quatro anos morando no barraco com minha esposa e meus filhos. Quando chovia ou fazia frio, a lona rasgava e entrava vento e a gente precisava usar cobertor para se cobrir”.
Hoje, Jorge respira aliviado em saber que todo o sofrimento que passou morando em um barraco ficou para trás. “Vai mudar muita coisa, antes dormia todos juntos, apertados. Agora teremos mais conforto, cada um no seu quarto”, disse.
A senhora Denilce Lopes, de 60 anos, também recebeu sua casa nesta manhã e comemorou, pois, agora poderá receber os netos com mais conforto. “Estou muito feliz foram nove anos esperando, morando nesse mesmo barraco. Hoje moro com a minha neta e meu filho, que veio para me fazer companhia, com a minha casa nova, acredito que vai mudar muita coisa. Vou poder receber meus netos e proporcionar mais conforto”.
O atendimento a estas famílias fazem parte de uma ação do Governo do Estado que visa substituir moradias precárias em convênio com a prefeitura.
Thalysson Pereira, Agehab