Para a coordenadora do Projeto, Maria Adriana Santos Oliveira, “além da construção de casas está sendo feito um trabalho paralelo na questão social”. Cursos de geração de renda, palestras, oficinas infantis e ação social com atendimento médico foram um dos serviços já prestados à comunidade.
Moradora da aldeia, Maria Olinda de Lima destacou a importância de atividades que envolvam a comunidade e valorizam seus moradores. Ela participou da última ação social e parabenizou a organização.
“Por mais que a gente esteja na cidade, tem muita coisa que a gente não tem acesso. Eu fiz limpeza de pele, fiz teste de glicemia e verifiquei minha pressão e ainda esclareci dúvidas com o serviço da defensoria pública”.
No último sábado (15.02), foi empossado o novo conselho de segurança indígena composta por membros da aldeia. A ideia surgiu através do trabalho social em parceria com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
Valmir José, assumiu como presidente do conselho e encara o desafio junto aos demais conselheiros de garantir a segurança do local em parceria com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública.
“A segurança é tão fundamental quanto a casa. Estamos nos consolidando com uma comunidade com todos os direitos garantidos, sem falar que estamos respaldados pelas lideranças competentes”.
A construção das unidades habitacionais é uma parceria entre prefeitura, Governo do Estado e governo Federal que irá garantir moradia digna para os moradores através do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR).
As casas estão sendo construídas por parte dos beneficiários, que se profissionalizaram em cursos da construção civil oferecidos pela Fundação Social de Trabalho de Campo Grande (Funsat). Além da casa em alvenaria, eles recebem por mês um salário mínimo, cesta básica e alimentação.