Segundo avaliação da Prefeitura as casas construídas para abrigar as famílias estão condenadas
A 110° reunião ordinária do Conselho Estadual das Cidades (CEC) debateu a situação em que se encontram as famílias do Conjunto Habitacional Vespasiano Martins que foram retirados da favela Cidade de Deus. Segundo levantamento feito pela prefeitura as moradias estão condenadas e os moradores serão transferidos para um novo local.
Durante visita técnica ao conjunto habitacional por conselheiros da CEC, acompanhados por um engenheiro da Agência Municipal de Habitação (EMHA), foi verificado que apesar dos problemas nas unidades habitacionais construídas pela prefeitura na gestão passada, grande parte dos moradores preferem ficar no local.
A diretora-presidente da Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul (AGEHAB) e também secretária executiva do CEC, Maria do Carmo Avesani Lopes ouviu as propostas dos conselheiros e definiu que na próxima reunião o diretor-presidente da EMHA, Eneas José de Carvalho irá apresentara a avaliação feita no local e as soluções para que o problema seja resolvido.
“Profissionais capacitados avaliaram a situação de cada moradia e principalmente da questão do solo na região, um dos motivos pela qual as casas foram condenadas. Vamos ouvir qual a proposta da Prefeitura para melhor atender as famílias da região e juntos trabalharmos para que isso aconteça da melhor forma possível”, ponderou Maria do Carmo.
Além do debate envolvendo os antigos moradores do Cidade de Deus, foi apresentado aos novos conselheiros as finalidades e atribuições das câmaras técnicas, que tem o intuito de promover discussões e elaborar propostas ao Plenário.
No fim da reunião a coordenadora da secretaria executiva do CEC, Tânia Marques destacou o movimento “Maio Amarelo” que tem por objetivo chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes no trânsito.